Design Sprint, Fast Fail, E a qualidade? A Velocidade pode gerar péssimos trabalhos?

BS”D

MEU DESIGN SPRINT
E OS 3 TIPOS DE DESIGNERS

Antes de mais nada, gostaria de dizer que não sou contra o método de Design Sprint, até porque eu tento aplicá-lo. Quase sempre uso ele em 1 dia ou no máximo 2. Sei que é super errado, mas eu estou em um super turbilhão insano de criação. Como eu não sou dono no meu próprio nariz (risos), acabo seguindo a diretriz do grupo, mas estive pensando sobre a percepção de qualidade do projeto. Existem três tipos de Design (me cobrem escrever uma matéria com esse tema).

*dia 30/11/18 lançamento do livro gratuito O DESING DA CRIATIVIDADE OBJETIVA.

Existe o Designer conceitual, que cria tudo dentro de um planejamento conceitual e arquitetônico.

Existe o Designer Artista Epifânico, que cria sem nenhum pré planejamento, mas executa um bom trabalho emocional e artístico.

E existe o Designer 1.7.1, normalmente diz que criou algo com uma técnica e conceito e na verdade é tudo balela e invenção. E acreditem o mercado saca qual é qual.

Em qual dessas categorias você deseja estar perante o mercado? E onde você pretende posicionar sua marca pessoal, ou o seu nome? Como, lá vai o falsário, ou como o cara que faz a coisa da maneira correta.

*Ouça também nosso podcast
https://castbox.fm/va/1454273
ANSIEDADE DE RESULTADOS

Estamos vivendo na era da ansiedade. Percebo que muitas agencias ou núcleos criativos trabalham cada vez mais, em menos tempo. Será que as entregas que deixam as startups felizes funcionam de verdade?

Recentemente estive ouvindo o Podcast aparelho elétrico e o tema era justamente sobre isso. Sei que para muitos Designers a entrega visual é a mais importante, mas de fato será que a equação belo e funcional está bem equilibrada?

Nessa pressa de entregar resultados rápidos, será que o projeto está bem pensado e planejado, ou estamos aprovando um campanha de produto infantil com a foto da Valesca Popozuda porque o aprovador gosta da artista?
INOVAÇÃO NÃO AGRADA A MODINHA

Nós Designers Gráficos temos a tendência artística de focarmos no resultado visual, mas o mercado precisa mais do que nunca de um acompanhamento estratégico para suas marcas. Precisam de conceitos visuais baseados em pesquisas e aplicações de busca de inovação. Não podemos ficar com gosto viciado da modinha do design da estação. Inovar é preciso e hoje em dia essa necessidade está maior do que nunca.

Eu trabalho em uma velocidade super insana, entrego projetos que podem ser avaliados pela estratégia, mas algumas vezes pelo gosto pessoal. Confesso que se eu não acredito no projeto eu nem me sinto motivado a ganhar a concorrência. Se e tiver a liberdade de dizer não para um projeto eu farei. Trabalhar em um mega conceito, planejamento e estudo minucioso de grid, sem a certeza que poderei demonstrar o quanto a estratégia vai ajudar o produto a ir pra frente não me traz mais ânimo.
O PREÇO DO MEU TRABALHO E O VALOR DO MEU ESFORÇO

Sei que existem mais Designers que fazem produtos mais baratos que os meus, nada contra. Mas comparar um trabalho que te custa mais (horas trabalhadas) com produtos feitos aos montes sem uma explicação conceitual construída não me enche mais os olhos.

Por isso, nós como Designers temos que parar de produzir e pensar. Produzir é importante, mas se você não parar e pensar na sua qualidade de vida e onde seus sonhos estão indo, você não conseguirá ampliar seus resultados.

Esse jogo de moral e Ética que Designers precisam enfrentar diariamente pode não somente ser prejudicial para o ecossistema, mas para o cliente e até pela percepção de qualidade do profissional envolvido nestes tipos de projetos. Pense nisso, liberte esse criativo genial que existe dentro de você. Crie estratégias, planejamentos, novas vias para a evolução do seu produto pessoal. Comente aqui em baixo, vamos tentar ler seus comentários em um Podcast.

Att.,

Thiago Carneiro

Thiago Benlev

BENLEV COMUNICAÇÃO

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